FAMBRAS marca presença na 21ª edição da Conferência e Exposição Internacional de Ajuda Humanitária e Desenvolvimento de Dubai  – DIHAD

A FAMBRAS reafirma seu compromisso com o diálogo internacional e soluções eficazes para os desafios humanitários globais.

A FAMBRAS – Federação das Associações Muçulmanas do Brasil esteve presente na 21ª Conferência Internacional Humanitária de Dubai – DIHAD, que aconteceu entre 29 de abril a 01 de maio. Ahmed Khalaf, Diretor de Programas Internacionais e Relações Estratégicas no Setor Humanitário da FAMBRAS, representou a instituição.

O tema desta edição abordou os desafios da ajuda humanitária e do desenvolvimento em meio à crescente polarização global. Este tema destaca a dedicação do DIHAD em abordar as divisões e os conflitos que complicam os esforços humanitários, ao mesmo tempo em que explora soluções e colaborações inovadoras.

A Conferência reúne líderes internacionais e especialistas do setor para debater as melhores práticas em assistência humanitária e desenvolvimento. O evento se consolida como um ponto de encontro regional estratégico, gerando insights e propostas que fortalecem a eficácia e o impacto das ações humanitárias no cenário global.

O primeiro dia começou com a cerimônia de abertura da DIHAD 2025 que contou com autoridades internacionais e lideranças humanitárias, como Ahmed Bin Ali Al Sayegh (Ministro de Estado dos EAU – Emirados Árabes Unidos) e representantes da ONU, Crescente Vermelho e Cruz Vermelha. 

O evento deu início às discussões sobre os desafios da assistência humanitária em um cenário global polarizado, com destaque para temas como princípios humanitários em conflitos, financiamento internacional e o papel das fundações no apoio às comunidades locais.

Entre os principais temas discutidos no primeiro dia, destacaram-se:

  • Conflito e a Evolução dos Princípios Humanitários
  • O Cenário Mutável do Financiamento Internacional
  • Globalização e Localização: o papel das fundações no fortalecimento das comunidades e na melhoria da prestação de ajuda.

O segundo dia da DIHAD 2025 abordou a interseção entre ajuda humanitária e desenvolvimento, com especialistas de instituições como Oxfam, Enabel e DCAF. Arwa Damon, ex-CNN, trouxe uma reflexão sobre o combate à propaganda e à desinformação. 

As palestras do dia tiveram as seguintes sessões: 

  • A Interface Desenvolvimento/Ajuda Humanitária
  • Globalização e Localização
  • Novos Atores, Crianças da DIHAD “Superando as diferenças, as crianças podem unir um mundo polarizado”
  • O Impacto Exponencial das Mudanças Climáticas
  • Deslocamentos Populacionais
  • Tendências e Desafios. 

E o discurso principal do dia foi sobre: “Mantendo nossa humanidade: Combatendo a Propaganda”.

O último dia da DIHAD 2025 foi marcado por sessões especiais sobre o “Impacto do Pacto para o Futuro na Assistência Humanitária”, com a presença de líderes de organizações como Oxfam, UNFPA, Dubai Cares e SOS Méditerranée. Destaque para os debates sobre o papel da tecnologia e da pesquisa na resposta a emergências, além da importância de integrar sistemas ocidentais e orientais em contextos polarizados.

As palestras do último dia tiveram o seguintes temas: 

  • O Impacto na Ajuda Humanitária e no Desenvolvimento do Pacto para o Futuro, Filhos da DIHAD “Ajudando a todos, mesmo quando o mundo está dividido”
  • Conectando Centros Humanitários e Construindo uma Rede de Segurança
  • O Papel da Pesquisa e da Tecnologia na Previsão e Resposta a Crises Humanitárias
  • Integração da Tecnologia no Trabalho de Caridade e na Resposta a Emergências
  • Construindo uma Ponte entre os Sistemas de Ajuda Humanitária Ocidentais e Orientais em Meio à Polarização Global
  • Polarização e Segurança Alimentar

O discurso principal foi sobre: “Uma visão baseada em valor para uma parceria confiável.”

A programação foi encerrada com um discurso do ministro Sultan Mohammed Al Shamsi e um balanço das atividades apresentado por Gerhard Putman-Cramer, diretor da Fundação DIHAD.

Realizada anualmente, a conferência tem como missão reunir organizações não governamentais, agências das Nações Unidas, entidades filantrópicas e representantes governamentais. O foco é promover discussões e apresentar soluções concretas de apoio humanitário voltadas às necessidades de populações atingidas por crises, desastres e eventos naturais.

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